Carlos de Oliveira

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Eis-me no centro do assombro,
onde não há distinção nenhuma
entre ser queimado e ser fogo.

No centro do assombro,
mordido pelas chamas
e a mordê-las:

 

 

 

 

Carlos de Oliveira,
Descida aos Infernos in Trabalho Poético, Assírio & Alvim, 2003.