Setembro de recomeços
Entre regressos e novidades, descubra a programação da Casa Fernando Pessoa para a nova temporada.
Este mês, voltamos ao Verso Livre, a colaboração da Casa Fernando Pessoa com as editoras independentes de poesia, para um fim-de-semana com programação da editora Mariposa Azual.
Na série online Museu Infinito, recebemos a poeta Inês Lourenço, que escreve e publica poesia há mais de 40 anos.
A poesia motiva diferentes encontros: Pessoa descobriu os poemas de Omar Khayyam na sua juventude e, mais tarde, viria a escrever poemas seguindo a estrutura do “rubai” usada por Khayyam. Os “rubaiyat” de Pessoa foram agora traduzidos de português para persa (farsi) e editados em Teerão. Na apresentação desta edição, na Casa Fernando Pessoa, teremos oportunidade de ouvir estes poemas em farsi e em português.
A poesia de Khayyam e a sua influência em Pessoa serão o tema da próxima Aula de Poesia Mundial, no dia 29, conduzida pelo investigador Fabrizio Boscaglia.
A partir da biblioteca, e com transmissão nos canais digitais da Casa, procuramos nos livros respostas a questões que nos enviam, com o regresso do programa Perguntas na Biblioteca. Como habitualmente, a sessão é temática (em setembro, é sobre a relação de Fernando Pessoa com a Filosofia) e conta com Ricardo Belo de Morais, da equipa da biblioteca.
No dia 22, terá lugar no Porto uma nova sessão do Pessoa Ressoa, programa em parceria com o Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa e que acontece alternadamente na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, e na Casa dos Livros, no Porto. Nesta sessão, também transmitida online, Fernando Cabral Martins debruça-se sobre as ressonâncias de Pessoa na poesia de Mário Cesariny. A moderação da sessão é de Pedro Eiras.
Além da programação de auditório, continuamos com as visitas orientadas diárias à exposição de longa duração do museu. Como habitualmente, temos também visitas acessíveis, com interpretação em LGP, com audiodescrição e sessões descontraídas.
Destacamos ainda a exposição temporária Jogo do Desassossego, desenhada a partir do Livro do Desassossego, de Bernardo Soares. No livro, Soares deambula por Lisboa e vai escrevendo as suas impressões, pensamentos, “devaneios”.
No Jogo do Desassossego, é o visitante que se perde na leitura para poder escolher um caminho.