O meio dos livros: 23 de Abril de 2020
Há muita gente que nos faz chegar a literatura à estante: é com editores e livreiros que estamos este ano no Dia Mundial do Livro
Este ano no Dia Mundial do Livro deixamos as leituras para os leitores e estamos com quem nos traz os livros, a literatura à estante. Entre as mãos que escrevem um livro e as nossas que seguram uma lombada, estão os editores que lhe deram corpo e arriscaram publicá-lo e os livreiros que procuraram a combinação perfeita entre quem escreve e quem lê. Não há literatura sem livros, não há livros sem editores e sem livreiros, curadores das nossas estantes.
Com os livreiros
Campo de Ourique é um bairro de livros, na vizinhança moram editores, há várias livrarias a curta distância: Livraria Ler, Snob, Poesia Incompleta, Palavra de Viajante e Distopia.
Uma grande parte dos livros cabe numa grande parte das caixas de correio. Lembrando aos leitores que podem encomendar livros e recebê-los em casa, em segurança, a Casa Fernando Pessoa oferece um livro de poemas nas encomendas a estes livreiros de 20 de Abril em diante. São pequenas publicações com poemas lidos em programas nossos, Fixando breve o momento e Lisbon Revisited (edição de 2018 e 2019).
Como muitos nesta altura, tirámos dos armários o que pode servir agora a outros. Os poemas lidos antes, seguem agora para outras estantes.
Com os editores
É preciso continuar a comprar livros para que os editores continuem a poder arriscar dar a conhecer um poeta, um poema, um verso. Enquanto prepara a biblioteca especializada para a reabertura, a Casa Fernando Pessoa enriquece o catálogo de poesia contemporânea comprando directamente aos editores os livros que têm vindo a publicar. Ficarão depois disponíveis para leitura presencial ou domiciliária naquela que é provavelmente a biblioteca aberta ao público com maior percentagem de poesia nas estantes. Em breve daremos conta das novas aquisições para a biblioteca da Casa Fernando Pessoa.